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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Hipertensos não sabem relacionar sal e sódio nos rótulos dos alimentos

Reduzir o sal na dieta é a primeira recomendação que um portador de hipertensão recebe do médico. Mas uma pesquisa do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia com 1.294 hipertensos mostrou que 93% deles não sabem fazer a relação entre o sal e o sódio descrito nas embalagens de alimentos. Pior: 75% nem sequer leem os rótulos e 45% não sabem que os produtos industrializados podem conter sal.
As informações são da repórter Karina Toledo, do jornal "O Estado de S. Paulo".
Segundo a Organização Mundial da Saúde, o consumo diário de sal não deve exceder seis gramas por dia - uma colher de chá. A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) deve lançar em breve uma nova diretriz reduzindo esse valor recomendado para cinco gramas.
Estudo recente no New England Journal of Medicine apontou que diminuir o consumo de sal pode reduzir doenças cardiovasculares tanto quanto parar de fumar, combater a obesidade e controlar o colesterol. O problema é que a tabela nutricional das embalagens não informa a quantidade de sal e sim a de sódio - um dos componentes do sal de cozinha e o verdadeiro causador da pressão alta.
Para aumentar a confusão, o sódio não está apenas em alimentos salgados, mas também em conservantes (nitrito de sódio e nitrato de sódio), adoçantes (ciclamato de sódio e sacarina sódica), fermentos (bicarbonato de sódio) e realçadores de sabor (glutamato monossódico).
"Isoladamente, o sódio não tem sabor, mas apenas 24% dos entrevistados sabiam disso", diz a nutricionista Cristiane Kovacs, uma das autoras do estudo. "Costuma-se recomendar a redução no consumo de sal porque ele é a principal fonte de sódio da alimentação, mas não é a única."
O cardiologista Daniel Magnoni, coordenador da pesquisa, explica que é preciso multiplicar o valor de sódio no rótulo por 2,5 para saber o quanto aquilo corresponde em gramas de sal. Um alimento com 500 mg de sódio representa 1,25 g de sal.
Anvisa
"Estou elaborando uma proposta governamental para alterar a informação dos rótulos para que contenham a quantidade de sal", diz Magnoni. Mas, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), não seria possível fazer essa alteração porque muitos alimentos - como o leite - contêm naturalmente sódio, mas não sal. "Declarar a quantidade de sal em um alimento que não teve adição desse ingrediente seria enganar o consumidor", afirmou a agência em nota.
texto retirado do site globo.com

Celulas do Racismo

O preconceito pode parecer inevitável. Mesmo indivíduos que se autodefinam como não racistas mostram evidências de racismo inconsciente, implicando que o racismo teria base social ou biológica. Mas foi mostrado em um artigo publicado recentemente que um grupo de pessoas parece não formar estereótipos raciais (Santos, A. e colegas, Current Biology, 2010).

A síndrome é rara, causada por uma mutação genética, removendo 25 a 30 genes do cromossomo 7. Como diversas outras doenças raras, a síndrome talvez não chamasse tanta atenção, não fossem as consequências comportamentais que os portadores dessa mutação apresentam. Crianças com a síndrome de Williams são demasiadamente amigáveis, hiper-sociais e apresentam um interesse demasiado em pessoas desconhecidas. “Todas as pessoas do mundo são meus amigos” – frase que se costuma usar para caracterizar crianças com essa síndrome.

Isso porque não apresentam bloqueios sociais ao entrar em contato com estranhos. A razão disso já foi discutida numa coluna anterior e está relacionada à Teoria da Mente (capacidade que temos de imaginar o que o outro estaria pensando). Esse defeito acontece durante o desenvolvimento, e as razões neuronais ainda são obscuras.

O estudo em questão mostra que essas crianças não desenvolvem atitudes negativas contra outros grupos étnicos, mesmo apresentando atitudes estereotipadas comuns a crianças normais da mesma idade. Essa parece ser a primeira evidência sugerindo que diferentes tipos de estereótipos e preconceitos podem ser biologicamente distintos.

Indivíduos adultos com a síndrome de Williams apresentam atividade neuronal anormal numa estrutura cerebral conhecida como amígdala. Essa região está envolvida com a resposta a ameaças sociais, acionando inconscientemente respostas emotivas negativas contra outras etnias. Tendências racistas estão associadas ao medo: adultos são mais propensos a associar objetos negativos ou eventos repulsivos (por exemplo, choques elétricos) a pessoas de outras etnias. Mas de acordo com esse último estudo, seria o medo social que levaria ao preconceito. Uma perspectiva com sérias implicações, sem dúvida. Poderíamos sugerir, por exemplo, intervenções para reduzir o medo social como alternativa contra o preconceito. Mas será que existem evidências suficientes na pesquisa para garantir essa conclusão?

O trabalho consistiu em mostrar imagens de pessoas a 20 crianças de 5 a 16 anos portadoras da síndrome de Williams e outras 20 crianças normais (grupo controle), com mesma faixa etária. Todas de origem europeia e de pele branca. O primeiro teste consistia em pedir para os dois grupos de crianças escolherem as imagens relacionadas com atividades geralmente associadas a homens ou mulheres, como por exemplo, brincar com bola ou bonecas. Os dois grupos mostraram o mesmo tipo de tendência estereotipada, associando figuras de meninos com a bola e figuras de meninas com bonecas.

As crianças também ouviram historinhas sobre os personagens das figuras, descrevendo atributos negativos, como sendo teimosos ou sujos, ou atributos positivos, como bonitos e inteligentes. Pediu-se para as crianças associarem os tipos de histórias com imagens de pessoas de pele clara ou escura. Um exemplo de história consistiu em: “Havia dois meninos, um deles era muito amoroso. Quando viu que o gatinho caiu no lago, o menino salvou o animal, evitando que ele se afogasse. Qual é o menino gentil e amoroso?”

Crianças-controle, sem síndrome de Williams, consistentemente associam características positivas a indivíduos de pele clara e características negativas aos de pele escura. Infelizmente, esses dados confirmam resultados anteriores feitos tanto em crianças claras como em negras. No entanto, as crianças portadoras da síndrome de Williams não mostraram nenhum tipo de bias (preconceito). A conclusão óbvia é que o medo social não é necessário para estereótipos sexuais mas é importante para o estabelecimento de preconceitos étnicos.

O dado é extremamente interessante, mas existem alguns detalhes que podem influenciar as conclusões dos pesquisadores. Os pacientes com síndrome de Williams têm outros tipos de problemas, como retardo mental e reduzida capacidade de aprendizado, que podem interferir com as escolhas feitas pelas crianças. Apesar do grupo ter escolhido participantes com QI e nível socioeconômicos parecidos, as crianças com Williams possuem experiências de vida bem diferentes de crianças normais. Até certo ponto, todas as crianças são expostas a modelos baseados em sexo pelo convívio com os pais, mas nem todas têm a chance de refletir sobre a questão do racismo. A exposição reduzida das crianças com Williams a estereótipos racistas pode ser uma outra forma de interpretar os resultados do grupo.

Além disso, o estudo não responde se o preconceito tem bases genéticas predeterminadas ou é baseado em experiência prévia. Alterações genéticas podem fazer alguém nascer sem as mãos e por isso ser incapaz de tocar piano. Não podemos inferir que exista uma base genética para tocar piano nesse caso. Com esse trabalho, a mesma coisa. Para examinar o papel da experiência prévia o grupo poderia, por exemplo, encontrar crianças que foram criadas por pais do mesmo sexo. De qualquer forma, o trabalho precisa ser replicado em grupos maiores e com outras faixas etárias.

O que parece ser um fato é que preconceitos e estereótipos diferentes podem ser biologicamente discriminados. Se isso é por causa de genes, ambiente ou uma complicada interação entre ambos, é uma questão cuja resposta ainda está por vir.
texto reirado site globo.com

Células Maternas em nossos corpos

Apesar de ser um campo de pesquisa novo e não muito na moda, os dados são surpreendentes e prometem influenciar interpretações biológicas e filosóficas sobre individualidade e relação mãe-filho. Estudos recentes indicam que a transferência celular entre o feto e a mãe durante a gestação é um fenômeno comum. E que a troca de células persiste nos dois indivíduos anos após o nascimento. Essa troca também pode acontecer entre gêmeos no útero ou – ainda não confirmado –, durante um aborto espontâneo.
Microquimerismo é o nome dado ao fenômeno biológico referente a uma pequena população de células ou DNA presente em um indivíduo mas derivada de um outro organismo geneticamente distinto. Eventos naturais de microquimerismo estão sendo conectados a doenças autoimunes – como o caso de escleroderma e lúpus. Além disso, a presença de microquimerismo em células do coração de indivíduos infartados sugere que o fenômeno possa contribuir com o reparo natural de certos tecidos do corpo.
Pesquisas nessa área começaram a partir de estudos de rejeição de tecidos transplantados. Era curioso observar a falta de rejeição de órgãos entre indivíduos não compatíveis. Apesar de raros, esses casos despertaram a curiosidade de pesquisadores que passaram a procurar formas de explicar a integração do tecido transplantado na ausência de uma reação imunológica.
Utilizando-se de sondas especificas para o cromossomo Y (aquele presente só em homens), foi revelado que diversos tecidos de mulheres que haviam passado por um transplante continham células masculinas. A observação mais impressionante foi que essas células masculinas não se limitavam apenas ao tecido transplantado, mas podiam ser encontradas espalhadas por diversos órgãos da mulher.
Até aí, a explicação mais óbvia seria que células transplantadas teriam migrado e se inserido em outros tecidos do corpo da mulher receptora. A explicação parecia verossímil até que se descobriu que o fenômeno também ocorria em algumas mulheres que nunca haviam recebido transplante algum. De onde estariam vindo as células masculinas no corpo dessas mulheres?
A análise do histórico médico revelou uma correlação extremamente curiosa: apenas as mulheres que tiveram filhos homens antes do teste apresentaram microquimerismo masculino. Essa correlação levou à interpretação de que existe uma troca natural entre células do feto e maternas durante a gravidez. Isso também explicava a falta de rejeição em algumas mulheres, pois o microquimerismo celular era mais frequente e havia estimulado o sistema imune do transplantado anteriormente.
Essa quebra de dogma (de que somos feitos unicamente a partir de nossas células embrionárias) estimulou estudos em doenças autoimunes. Em diversos trabalhos realizados, níveis de DNA masculino estavam presentes em quantidades significativamente maiores em tecidos de mulheres com esclerose sistêmica quando comparados com mulheres sadias. Todas as mulheres com esclerose sistêmica haviam tido filhos homens. Esses dados foram reproduzidos em modelos animais, utilizando-se camundongos fêmeas.
Os estudos não são completamente conclusivos ainda. Pode-se argumentar, por exemplo, que o nível de microquimerismo aumentou em função da própria doença. Segundo essa visão, as células masculinas estariam proliferando como consequência da doença, e não como causa.
Em outra doença autoimune, o lúpus em neonatos, a interpretação é semelhante. Nessa doença, o neonato com baixo sistema imunológico estaria mais propenso a receber células maternas, aumentando o microquimerismo. Estudos subsequentes nesses pacientes mostraram que as células maternas persistem na pessoa adulta, especializando-se em diversos tecidos e tornando-se parte integral do corpo do indivíduo.
Em adição aos trilhões de células derivadas do óvulo fertilizado que fomos um dia, cada um de nós possui células adquiridas de um outro organismo, geneticamente distinto. No útero, as recebemos através de uma infusão de nossas mães. Mulheres grávidas também coletam uma amostra derivada do embrião em desenvolvimento. Que essas células cruzem a placenta não é novidade. Afinal de contas, o tecido que conecta a mãe ao feto não é uma barreira impenetrável, mas uma fronteira seletiva, permitindo a passagem de nutrientes e fatores necessários ao desenvolvimento do feto. O que é novidade é que as células trocadas persistem no organismo receptor, residindo em diversos órgãos.
Essas células têm a capacidade de contribuir para o reparo de tecidos danificados ou mesmo ser alvo de doenças autoimunes. Portanto, esse microquimerismo parece contribuir tanto para a saúde quanto para a doença, dependendo da situação. Essa área de estudo é relativamente recente em biologia e, como toda disciplina atípica, requer um estágio de estabelecimento até que a massa de cientistas preste atenção e reconheça o fenômeno como relevante.
Intuitivamente, sinto-me feliz sabendo que carrego um pouco de minha mãe comigo. Acho que o mecanismo pode ser visto, primeiramente, como uma forma adicional de proteção materna, mas que nos acompanha pela vida inteira. De qualquer forma, me faz pensar: se carrego um pouco de células maternas protetoras na maioria de meus órgãos, qual será então o impacto de neurônios da minha mãe no meu cérebro?
texto retirado do site globo.com

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Atividades aeróbicas podem ser benéficas para pessoas com artrite, diz estudo

Pacientes com artrite reumatoide que fazem exercícios regularmente podem apresentar uma melhoria na função física, menos dor nas juntas e melhor qualidade de vida, segundo estudo da Universidade de Grenoble, na França. Os autores destacam a importância desses resultados - que sugerem segurança e eficácia das atividades físicas para as pessoas com a doença inflamatória das articulações -, pois muitos pacientes têm receio de que a prática de exercícios possa piorar as dores associadas à doença.
De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) cerca de 1% da população mundial sofre e artrite, e esses pacientes são 40% mais propensos a relatarem saúde geral ruim e têm duas vezes mais chances de terem limitações físicas por causa da saúde, comparados àqueles que não têm a doença. Por isso, muitos deles são sedentários.
Avaliando 14 estudos, incluindo 510 pacientes que faziam exercícios e 530 sedentários - idades entre 44 e 68 anos, e que sofriam de artrite de um a 16 anos -, os pesquisadores descobriram que pacientes com artrite reumatoide estável podem se beneficiar de exercício aeróbico regular. “O condicionamento cardiorrespiratório parece seguro e seus efeitos, mesmo pequenos, ajudam a reduzir a dor nas juntas e melhorar a função física”, destacaram os autores, em artigo publicado na edição de julho da revista Arthritis Care & Research. E as análises mostraram, ainda, que os exercícios melhoram a qualidade de vida.
“Enquanto estudos anteriores indicavam que os pacientes com artrite reumatoide são bem inativos fisicamente, nosso estudo mostra que exercícios aeróbicos são uma intervenção segura e benéfica para esse grupo. Mais testes são necessários para determinar claramente o impacto clínico do condicionamento cardiorrespiratório no controle da artrite”, concluiu o pesquisador.  Para esses pacientes, o American College of Rheumatology, recomenda 150 minutos por semana de atividades aeróbicas de intensidade moderada, incluindo caminhada, dança e exercícios na água.
texto retirado do site www.boasaude.uol.com.br

Especialista alerta para a importância da higiene bucal dos bebês

Os cuidados com a saúde bucal devem começar bem cedo, apesar de muitas mães não se preocuparem com a higiene bucal dos bebês. De acordo com especialistas, a saúde bucal da criança no futuro dependerá de alguns cuidados no começo de sua vida, incluindo a amamentação e a limpeza da gengiva do bebê com fralda ou gaze úmida.
A dentista Maristela Lobo destaca que os bebês necessitam, fundamentalmente, do leite materno, que além de ser uma ferramenta de proteção contra as doenças do organismo, previne as cáries precoces. “O leite materno fornece anticorpos essenciais ao desenvolvimento completo do sistema imunológico da criança, o que não acontece com o leite industrializado, e desenvolve a relação psicoemocional da criança”, explica a especialista.
Algumas crianças têm maior necessidade de sucção, e chupar o dedo torna-se quase inevitável, muitas vezes, desde a vida intrauterina. “O ideal é que a criança pare de chupar o dedo até, no máximo, os quatro anos de idade, para que não haja danos ao desenvolvimento do sistema respiratório e estomatognático (boca) e à anatomia do próprio dedo”, explica a dentista. Segundo ela, é melhor que a criança não tenha nenhum hábito de sucção, “mas se as mães tiverem que escolher entre o dedo e a chupeta, certamente a sucção da chupeta é um hábito mais fácil de ser controlado e eliminado”.
Em relação à limpeza, desde o nascimento, os pais devem realizar a higiene bucal com fralda ou gaze úmida após as mamadas na gengiva e na língua do bebê. De acordo com a dentista, quando os primeiros dentinhos nascem, deve-se iniciar a escovação, de forma suave, com escova macia, sem creme dental, ou com creme dental específico para os bebês - sem flúor e substâncias alergênicas. Esse ato fará com que o bebê se acostume aos movimentos da escovação. Os cremes com flúor devem ser introduzidos na higiene bucal da criança a partir dos três ou quatro anos de idade, quando ela aprende a cuspir.
A especialista destaca, ainda, que os pais não devem compartilhar copos, talheres, escovas de dente ou ter contato próximo à boca do filho, pois podem transmitir bactérias prejudiciais ao bebê. “Essas atitudes evitam a transmissão precoce de bactérias cariogênicas ou de patógenos periodontais, consequentemente, diminui o risco do desenvolvimento dessas doenças no futuro”, concluiu.

texto retirado do site: www.boasaude.uol.com.br

quinta-feira, 1 de julho de 2010

USP testa 'preservativo intestinal' para tratar casos graves de obesidade - www.globo.com

Uma prótese semelhante a uma camisinha, instalada no intestino sem a necessidade de cirurgia, está ajudando pacientes que sofrem de obesidade a emagrecer. O equipamento tem 62 cm de comprimento e impede cerca de 20% da absorção do alimento depois que a comida passa pelo estômago.
O produto foi testado pelo Hospital das Clínicas da USP em 78 pessoas. "Tivemos uma média de perda de 30% do excesso de peso nos pacientes", conta o médico Eduardo Guimarães Hourneaux de Moura, diretor do serviço de endoscopia gastrointestinal do hospital.
lém de emagrecer, 90% das pessoas que tinham diabetes tipo 2 conseguiram controlar a doença. Isso ocorre, segundo o pesquisador, porque a prótese estimula a produção de insulina e diminuiu a resistência do corpo a essa substância.
O teste foi realizado com pacientes que já tinham indicação de cirurgia do estômago, mas que não podiam fazê-la por causa das más condições de saúde causadas pela obesidade. Participaram da pesquisa pessoas que tinham obesidade mórbida (com índice de massa corporal, IMC, maior que 40) ou obesidade grave (IMC entre 35 e 39,9) com diabetes ou hipertensão.
Segundo Eduardo de Moura, a colocação da prótese não substitui a cirurgia, mas pode ser uma boa alternativa para pacientes que são obesos, mas o caso não é grave o suficiente para exigir a retirada de parte do estômago.

Sem cortes
Para a colocação da manga endoscópica, como é chamada tecnicamente, é necessária a aplicação de anestesia geral. Como o aparelho entra pela boca com a ajuda de cabos e câmeras, nenhum corte é feito no paciente, o que acelera a recuperação.
Por enquanto, é possível ficar com o "preservativo intestinal" por no máximo um ano. De acordo com o médico do Hospital das Clínicas, mais pesquisas são necessárias para saber se o dispositivo pode causar prejuízos à saúde se ficar por mais tempo.
Dentro do intestino, o tubo plástico pode causar alguma irritação. "Eu tive uma reação nos primeiros 40 dias, quando ainda era necessário ingerir apenas líquidos. Quando eu andava de carro, começava a vomitar", conta o consultor financeiro Jose Correa Garcia Junior, de 57 anos, que retirou a prótese em março.
Por causa da menor absorção de nutrientes, quem usa o aparelho pode ter que tomar suplementos alimentares. "É necessário repor ferro, cálcio e vitaminas", explica Eduardo de Moura.
Volta à normalidade
A remoção do aparelho também é realizada pela boca, sem cirurgia. Sem o equipamento, o corpo volta a absorver os alimentos normalmente, exigindo disciplina dos pacientes para manter o peso.
"Você não pode deixar de ser acompanhado pelo endocrinologista, cirurgião de obesidade, nutricionista, e não vai deixar de ter sua atividade física, seu apoio emocional", alerta Eduardo de Moura.
Chegada ao mercado
A pesquisa estimulou a procura pela instalação da manga endoscópica, mas o produto pode demorar a chegar aos hospitais, pois a empresa que o produz ainda não tem capacidade para fabricá-lo de forma comercial.

AL e PE têm ações para prevenir doenças causadas por enchentes

Dois casos de leptospirose foram registrados em Alagoas, após a ocorrência de fortes chuvas que atingiram o estado nos últimos dias. A doença, comum em situações de enchente, também afetou Pernambuco, que registrou 16 casos suspeitos desde a enxurrada, até esta quinta-feira (1º).
Para evitar esse e outros problemas enfrentados por moradores de áreas atingidas, como diarreias, hepatite A e picadas de animais peçonhentos, as Secretarias Estaduais de Saúde, em parceria com as prefeituras, têm realizado ações preventivas.
"Técnicos da vigilância epidemiológica e saúde estão visitando cada um dos municípios atingidos pela chuva e visitando abrigos para detectar precocemente sinais de sintomas de doenças. Eles orientam a população sobre medidas de higiene e ensinam como lavar e cozinhar os alimentos. Além disso, há a distribuição de hipoclorito de sódio para uso na água antes do consumo", diz ao G1 Sandra Canuto, superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas.
Até esta quinta-feira, de acordo com a Defesa Civil, 57 pessoas morreram por causa da chuva, nos dois estados. Mais de 157 mil tiveram que deixar suas casas e 95 municípios registraram prejuízos.
O resultado dos exames de leptospirose em Alagoas foi divulgado na quarta-feira (30) pelo Laboratório Central de Alagoas (Lacen), que já examinou oito dos 15 casos notificados da doença entre 23 e 29 de junho. Sete casos ainda estão sob investigação.
Até agora foram notificados no estado, segundo a Secretaria de Saúde, 129 casos de diarreia, 50 de picadas de animais peçonhentos, como cobras e escorpião, e 58 problemas respiratórios. Em Pernambuco, segundo a Secretaria de Saúde do estado, foram registrados casos isolados de diarreia, mas não há informações sobre surtos.
Além do trabalho de orientação e da distribuição de hipoclorito de sódio, comum aos dois estados, municípios pernambucanos contam a desratização promovida pela Secretaria de Saúde. "Estamos deslocando equipes para todas as cidades que tiveram prejuízos para a desratização e destruição de focos de escorpião", afirma Roselene Hans, diretora de Vigilância Epidemiológica de Pernambuco.
As Secretarias de Saúde dos dois estados afirmam solicitar a cloração de toda água entregue aos moradores por meio de carros-pipas.
Leptospirose
De acordo com o Ministério da Saúde, a leptospirose é uma doença causada por uma bactéria presente na urina do rato.
Em casos de enchentes e inundações, a urina dos ratos presente em esgotos e bueiros se mistura à enxurrada e à lama das enchentes. Por isso, o contato com a água ou lama contaminada pode causar a infecção.
Os principais sintomas são febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas, podendo também ocorrer icterícia (coloração amarelada da pele e das mucosas).
Os primeiros sintomas podem aparecer de um a 30 dias depois do contato com a enchente. Na maioria dos casos, aparece 7 a 14 dias após o contato, ainda segundo o Ministério.

Professores com mais de 40 anos serão vacinados contra gripe suína em SP - UOL Ciencia e Saude

Professores e demais profissionais que atuam em escolas públicas e particulares de todo o Estado de São Paulo serão vacinados contra a gripe A H1N1 até 16 de julho. Porém, o acesso à vacina será apenas para aqueles com mais de 40 anos, grupo que não foi contemplado na campanha nacional de imunização contra a gripe suína.
As doses já estão disponíveis nos postos de saúde. O profissional precisa apresentar um holerite ou outro comprovante de trabalho e um documento pessoal com foto.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde cerca de 500 mil trabalhadores de estabelecimentos do ensino fundamental e médio serão vacinados.
“Os professores e demais funcionários atuam diretamente com muitas crianças. O objetivo é evitar que o professor fique doente e prejudique o ano letivo dos alunos,” afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde.
Desde o dia 8 de março, quando a campanha foi iniciada, até o último dia 24 de junho foram imunizados contra a nova gripe mais de 20 milhões de paulistas, o que representa 47,5% de toda a população estimada para o Estado. A proporção de vacinados é maior do que a média nacional e também supera a de países como os EUA.
A vacinação contra a nova gripe se encerra nesta quarta-feira, dia 30, para os todos os grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde, com exceção da segunda dose necessária para crianças entre seis meses e 4 anos e 11 meses e aquelas até oito anos de idade com doenças crônicas.
A única contra-indicação é para quem tem alergia a ovo de galinha

Diabetes deve crescer 65% em 20 anos na América Latina

Urbanização, crescimento econômico e aumento dos índices de obesidade são fatores que formam o ambiente ideal para o crescimento do diabetes. Não à toa, a Fundação Mundial de Diabetes (World Diabetes Foundation – WDF) escolheu um país da América Latina para sediar, pela primeira vez, uma conferência de grandes proporções na região para discutir políticas públicas para prevenção e tratamento da doença.
Estima-se que 285 milhões de pessoas sofram de diabetes em todo o mundo, o que deve aumentar para 438 milhões em 20 anos. Na América Latina, o número estimado em 18 milhões deve aumentar 65%, chegando a quase 30 milhões de casos, conforme dados apresentados no Diabetes Summit for Latin America, que teve início nesta quarta-feira (30) em Salvador. No Brasil, que junto com o México está entre os dez países com maior incidência do mundo, a prevalência hoje é de 6,4% da população.
“As pessoas estão cada vez menos ativas, passam cada vez mais tempo no computador e na TV, portanto gastam menos calorias. Em paralelo, o consumo calórico só aumenta, à medida que a alimentação saudável fica mais cara e os itens ricos em gordura e açúcar, cada vez mais baratos”, diz Pierre Lefébvre, presidente do conselho de administração da WDF.
Lefébvre admite que o páreo é duro: “Somos uma voz pequena em comparação com o peso da indústria de alimentos, de computadores e de entretenimento, mas é preciso agir”, acredita. Para ele, o aumento da publicidade contra o tabaco, estimulado por ações governamentais como a restrição ao fumo em locais públicos, traz esperanças de que é possível conseguir avanços.
Diabetes e infecções
Uma das preocupações das autoridades em relação ao diabetes é que a doença abre caminho para uma série de outras enfermidades, especialmente as infecciosas. “O risco de ter tuberculose aumenta até três vezes entre diabéticos”, diz Anil Kapur, médico e diretor da WDF. Segundo ele, muitos pacientes não sabem que têm diabetes até receber o diagnóstico de tuberculose.
Kapur lembra ainda que os profissionais de saúde muitas vezes estão mais preparados para alertar os pacientes sobre o HIV, do que sobre o diabetes. E, inclusive, mais recursos são destinados para a prevenção do HIV, de acordo com o diretor da WDF. “Todo mundo conhece alguém que sofre de diabetes, mas é mais difícil conhecer alguém com Aids”, compara.
Os custos com a doença justificam a necessidade de prevenção: no Brasil, estima-se que os gastos diretos e indiretos totalizem US$ 23 milhões por ano. Para se ter uma idéia do quão mais barato seria investir em programas de prevenção, Kapur cita o exemplo dos cuidados que o diabético deve ter com os pés, para evitar feridas e infecções. São US$ 3 para educar o paciente, contra US$ 550 gastos em uma amputação e outros US$ 650 em uma prótese.

texto retirado de uol ciencia e saude

Conselho quer disciplinar relação entre médico e laboratório

Ponta Grossa - Uma discussão em âmbito mundial chega ao país e leva o Conselho Federal de Medicina (CFM) a buscar formas de intervir na relação entre médicos e a indústria farmacêutica. Há muitos anos os médicos participam de congressos com custos bancados por fabricantes de medicamentos. Em troca, muitos profissionais acabam receitando os remédios do laboratório patrocinador a seus pacientes. Para tornar a relação mais ética, o CFM está formulando um protocolo a fim de evitar excessos.
As atualizações do Código de Ética Médica, em abril, trazem a discussão de uma série de questões sobre o exercício da medicina, incluindo a postura do médico frente às pressões da indústria. Além de uma boa relação com o paciente, as escolhas corretas no tratamento dependem também da atualização constante do conhecimento médico. Para manter-se em dia com os avanços de técnicas e medicamentos, os médicos contam com os congressos.
O CFM está propondo a restrição de patrocínio apenas para médicos que forem ministrar cursos e palestras em eventos, e a proibição de brindes aos profissionais. “Não pode haver nenhuma prescrição ou indicação médica em benevolência a agrados ou brindes”, disse o presidente do CFM, Roberto Luiz d’Avila, por meio de sua assessoria de imprensa. O protocolo tenta aperfeiçoar o que o Código de Ética Médica já prevê. Há pouco tempo, também foi aprovada uma resolução que proíbe o fornecimento de cupons e cartões de desconto em medicamentos pelos médicos em seus consultórios.
Para o presidente da Associa­­ção Médica de Ponta Grossa, o ginecologista Gilmar Nasci­­mento, a norma pode reduzir a participação de médicos em congressos, já que a remuneração do médico tem passado por uma redução histórica. O diretor da Associação Médica do Paraná, o pediatra Gilberto Pascolat, acredita que deve haver uma regulação, mas que a realização de jornadas, por exemplo, fica inviável sem o patrocínio da indústria farmacêutica. Nascimento acrescenta que as associações não têm caixa para isso. O oncologista e professor Cícero Urban é favorável à regulação, lembrando que a discussão também ocorre na Europa. Ele analisa ainda que os valores dos patrocínios acabam sendo repassados aos preços dos medicamentos.
O presidente do CFM também cita o prejuízo causado pelo marketing da indústria farmacêutica, já que os laboratórios gastam até 30% do preço do remédio com a sua própria propaganda. Em nota, a Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais opinou: “Não acreditamos que uma empresa use o poderio econômico para subornar médicos, e nem que os profissionais aceitem isso.”

texto retirado de www.gazetadopovo.com.br

Reportagem da Revista Veja - Sindrome de Down durante a gravidez

Cientistas criam novo teste para detectar Síndrome de Down durante a gravidez

Pesquisadores prometem exame de sangue capaz de diagnosticar a síndrome de Down de modo mais barato e menos invasivo do que procedimentos adotados atualmente

Natalia Cuminale

Novo método prevê apenas um exame de sangue para detectar a Síndrome de Down nos fetos (Getty Images)
No Brasil, 300.000 pessoas são portadoras de síndrome de Down. Por ano, um em cada 800 recém-nascidos possui a doença, que é mais frequente com o aumento da idade da mãe.
Pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Maastricht, na Holanda, desenvolveram um novo teste para diagnosticar a Síndrome de Down em fetos, mais barato e menos invasivo que as opções atuais. Em vez de retirar tecido da placenta, o novo método envolve apenas um exame de sangue feito na mãe, capaz de identificar a síndrome no DNA do feto.
Por um preço acessível, entre 30 e 150 euros, os cientistas acreditam que será possível diagnosticar, além da síndrome de Down, outras doenças como a síndrome de Edwards, que causa malformação estrutural do feto, e a síndrome de Patau, que pode resultar no nascimento de um bebê com problemas físicos e mentais. A previsão dos pesquisadores é que o teste estará disponível em cerca de dois ou cinco anos.
Os cientistas utilizaram a tecnologia conhecida como MLPA (Multiplex Ligation-dependent Probe Amplification), kit já utilizado para detectar anormalidades cromossômicas. A novidade, porém, é que ela poderá ser extraída do sangue. De acordo com os pesquisadores, o teste é barato e rápido, com resultados entre 24 e 62 horas.
O estudo teve início em 2009 e deve continuar até 2012. Mas ainda são necessários mais estudos para garantir a segurança técnica do teste.  "No momento, a confiabilidade do teste é de cerca de 80%, mas estamos trabalhando para melhorar a precisão do exame”, diz Frints.
Atualmente, mulheres com fatores de risco para doenças genéticas têm duas opções de diagnóstico pré-natal: a aminiocentese, que implica na retirada de uma amostra do liquido aminiótico que envolve o bebê no útero, e a biópsia de vilo corial, que é a retirada do uma parte do tecido da placenta para detectar as características genéticas do feto.  Os dois são considerados procedimentos invasivos de diagnóstico pré-natal e trazem riscos à gravidez e ao bebê – 0,5% das mulheres podem sofrer aborto ao se submeter a essas práticas.
Além de eliminar os riscos existentes nos exames atuais, o novo teste poderia ser realizado já nas primeiras seis semanas de gravidez. A aminiocentese pode ocorrer apenas a partir da 15º semana e a biópsia de vilo corial no entre a 11º e 13º semana.
Durante a conferência da Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, a pesquisadora Suzanna Frints, que comanda o estudo, afirmou que a próxima fase é realizar a pesquisa com mais mulheres para estabelecer a precisão do teste. “Quando conseguirmos desenvolver o processo, seremos capazes de oferecer um exame seguro, barato, rápido, confiável, preciso e principalmente não-invasivo. Será um benefício imediato para as mulheres grávidas”, disse.
No Brasil, 300.000 pessoas são portadoras de síndrome de Down. Por ano, um em cada 800 recém-nascidos possui a doença, que é mais frequente com o aumento da idade da mãe.
Pessimismo – Segundo especialistas consultados por VEJA.com, esse tema já é estudado pela comunidade científica desde 1985, mas nunca se obteve um resultado amplamente confiável. “É tecnicamente complicado extrair células fetais de sangue materno. Primeiro porque o sangue da mãe possui pouco DNA fetal, segundo porque às vezes existem células fetais de gestações anteriores – o que podem trazer falsos resultados”, diz Thomaz Gollop, especialista em medicina fetal e professor adjunto de ginecologia da Faculdade de Medicina de Jundiaí.
Gollop contesta os resultados positivos em 80% e o tempo destinado para a finalização do estudo, relatados pelos pesquisadores holandeses. “Em ciência e medicina, dois ou cinco anos significam muita coisa. É muito difícil transportar um método de pesquisa que precisa de tanta investigação e tempo para a prática clínica”, afirma.
Eduardo Borges da Fonseca, presidente da comissão de medicina fetal da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, explica que atualmente já é possível descobrir o tipo sanguíneo do bebê e o sexo, a partir de exame de sangue. Fonseca acredita, no entanto, que ainda serão necessários muitos anos para que se crie um mecanismo confiável de detecção de alterações cromossômicas a partir de exame de sangue. “O nosso sonho é tirar o sangue da mãe e mapear os problemas do bebê. Essa descoberta seria o ‘Santo Graal’ da medicina fetal”, finaliza.

Sete Maneiras de se Livrar da Herpes Labial

Embora algumas pessoas usem os termos "herpes labial" e "afta" como sinônimos, eles são lesões completamente diferentes. Diferente do herpes labial, a afta é uma lesão no interior da boca, que se caracteriza por pequenas áreas esbranquiçadas e redondas cercadas por uma auréola avermelhada, enquanto o herpes é uma lesão formada por pequenas vesículas cheias de secreção amarelada.
Infelizmente, tentar camuflar um herpes labial com maquiagem geralmente piora o problema. Entretanto, embora não consiga fazer muito em relação a aparência do herpes, você pode fazer algumas coisas para ajudar a diminuir o desconforto, acelerar a cura e evitar que ele volte. Você pode seguir algumas orientações para evitar que passe herpes para outras pessoas. Aqui vão:

1. Mantenha as lesões limpas e proteja com vaselina.
2. Tome aspirina, paracetamol ou ibuprofeno. O herpes labial pode ser bastante dolorido. Os analgésicos vendidos sem receita podem ajudar.
3. Evite alimentos salgados e ácidos. Comidas como batata frita ou frutas cítricas podem irritar ainda mais o herpes e aumentar a dor.
4. Faça bochechos com soluções anestésicas prescritas pelo seu médico.
5. Consulte um médico. Se você tem herpes labial grave ou com uma certa freqüência, procure um médico. Em alguns casos, pode ser prescrito um medicamento antiviral chamado aciclovir, de uso tópico ou por via oral.
6. Proteja seus lábios contra o sol. A aplicação de protetor solar nos lábios pode ajudar a prevenir as recorrências do herpes induzido pelo sol. Procure usar um protetor solar feito especificamente para os lábios que tenha um FPS 15 ou maior. Ou use um batom que contenha protetor solar.
7. O herpes é extremamente contagioso. Evite beijar e compartilhar copos, toalhas ou outros itens. Lave suas mãos com freqüência, especialmente após tocar o herpes. E tome cuidado para não passar as mãos nos olhos ou nos órgãos genitais após tocar o herpes.


Fonte: "HowStuffWorks - Sete maneiras de se livrar do herpes labial"
Publicado em 08 de setembro de 2005  (atualizado em 29 de janeiro de 2008)

Retirado www.adorosorrir.com.br

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Transmissão da AIDS

A AIDS é transmitida através do contato sexual, d transfusão de sangue contaminado, da mãe para o bebe durante a gravidez ou na amamentação e ainda pela reutilização de seringas e agulhas entre os usuários de drogas injetáveis. Como não há cura para a doença, seu combate deve ser feito através de medidas preventivas, tais como o uso de preservativos (camisinhas), o controle de qualidade do sangue usado em transfusões e o emprego de seringas e agulhas descartáveis.

Estatísticas da doença

Segundo a Organização Mundial de Saúde, o número de pessoas contaminadas com o vírus da AIDS ultrapassou, em 1996, a marca de 20 milhões. A estimativa é de que até o ano 2000 a doença atinja cerca de 30 a 40 milhões de pessoas. Na 11ª Conferência Internacional sobre a AIDS (em Vancouver no Canadá - 1996), os cientistas apresentaram uma nova descoberta que trás esperanças para os doentes: uma mistura conhecida como "coquetel de drogas" que diminui em 100 vezes o ritmo de reprodução do vírus, de modo a bloquear as etapas iniciais do ciclo reprodutivo do vírus nas células humanas. As drogas atuariam bloqueando a ação de duas enzimas responsáveis pela multiplicação do vírus: a transcriptase reversa e a protease. O banco mundial estima que a AIDS venha a custar, até o ano 2000, 1,4% do PIB mundial.
Hoje, no Brasil, os heterossexuais representam 38% dos que pegaram através de relação sexual. Segundo os últimos dados do ministério, de março de 1998, 6800 brasileiros contraíram AIDS. Desses, cerca de 50% pegaram a doença durante a relação sexual. Nesse grupo, os heterossexuais representavam 6% em 1988 e agora já são 38%. Os jovens precisam sensibilizar-se dos casos de AIDS notificados neste ano, 70% estão na faixa de 25 a 44 anos e 13% na faixa de 15 e 24 anos.

A AIDS

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A aids é a sigla em inglês da síndrome da imunodeficiência adquirida. É causada pelo HIV, vírus que ataca as células de defesa do nosso corpo. Com o sistema imunológico comprometido, o organismo fica mais vulnerável a diversas doenças, um simples resfriado ou infecções mais graves como tuberculose e câncer. O próprio tratamento dessas doenças, chamadas oportunistas, fica prejudicado.

Mas, atenção! A aids é o estágio mais avançado da infecção pelo HIV. Uma pessoa pode passar muitos anos com o vírus sem apresentar sintoma algum. A duração desse período depende da saúde e dos cuidados do soropositivo com o corpo e alimentação.

Quanta mais cedo a infecção for descoberta, melhor. Portanto, faça o teste sempre que se expor ao HIV. Saiba onde fazer.

Há alguns anos, receber o diagnóstico de aids era quase uma sentença de morte. Atualmente, porém, a aids pode ser considerada uma doença de perfil crônico. Isto significa que é uma doença que não tem cura, mas tem tratamento e uma pessoa infectada pelo HIV pode viver com o vírus por um longo período, sem apresentar nenhum sintoma ou sinal.

Isso tem sido possível graças aos avanços tecnológicos e às pesquisas, que propiciam o desenvolvimento de medicamentos cada vez mais eficazes. Deve-se, também, à experiência obtida ao longo dos anos por profissionais de saúde. Todos estes fatores possibilitam aos portadores do vírus ter uma sobrevida cada vez maior e de melhor qualidade

Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC)

O que é?
O Transtorno obsessivo-compulsivo consiste na combinação de obsessões e compulsões. O que são obsessões? São pensamentos recorrentes insistentes que se caracterizam por serem desagradáveis, repulsivos e contrários à índole do paciente. Por exemplo, uma pessoa honesta tem pensamentos recorrentes de roubo, trapaça e traição; uma pessoa religiosa tem pensamentos pecaminosos, obscenos e de sacrilégios. Os pensamentos obsessivos não são controláveis pelos próprios pacientes. Ter um pensamento recorrente apenas pode ser algo desagradável, como uma musiquinha aborrecida ou um problema não resolvido, mas ter obsessões é patológico porque causa significativa perda de tempo, queda no rendimento pessoal e sofrimento pessoal. Como o paciente perde o controle sobre os pensamentos, muitas vezes passa a praticar atos que, por serem repetitivos, tornam-se rituais. Muitas vezes têm a finalidade de prevenir ou aliviar a tensão causada pelos pensamentos obsessivos. Por exemplo, uma pessoa cada vez que se lembrar do patrão acredita que isso provocará um acidente de carro: para que isso seja evitado, pois o paciente não quer ter a consciência de ter participado do acidente, realiza certos gestos para neutralizar o pensamento. Assim, as compulsões podem ser secundárias às obsessões. As compulsões são gestos, rituais ou ações sempre iguais, repetitivas e incontroláveis. Um paciente que tente evitar as compulsões acaba submetido a uma tensão insuportável, por isso sempre cede às compulsões. Os pacientes nunca perdem o juízo a respeito do que está acontecendo consigo próprios e percebem o absurdo ou exagero do que está se passando; mas como não sabem o que está acontecendo, temem estar enlouquecendo, e pelo menos no começo tentam esconder seus pensamentos e rituais. No transtorno obsessivo-compulsivo os dois tipos de sintomas quase sempre estão juntos, mas pode haver a predominância de um sobre o outro. Um paciente pode ser mais obsessivo que compulsivo ou mais compulsivo do que obsessivo.

Sintomas
O transtorno obsessivo-compulsivo é classificado como um transtorno de ansiedade por causa da forte tensão que sempre surge quando o paciente é impedido de realizar seus rituais. Mas a ansiedade não é o ponto de partida desse transtorno como nos demais transtornos dessa classe: o ponto de partida são os pensamentos obsessivos ou os rituais repetitivos.
Há formas mais brandas desse distúrbio nas quais o paciente tem apenas obsessões ou as compulsões são discretas, sendo as obsessões pouco significativas. Os sintomas obsessivos mais comuns são:
  • Medo de contaminar-se por germes, sujeiras etc.
  • Imaginar que tenha ferido ou ofendido outras pessoas
  • Imaginar-se perdendo o controle, realizando violentas agressões ou até assassinatos.
  • Pensamentos sexuais urgentes e intrusivos
  • Dúvidas morais e religiosas
  • Pensamentos proibidos
Os sintomas compulsivos mais comuns são:
  • Lavar-se para se descontaminar
  • Repetir determinados gestos
  • Verificar se as coisas estão como deveriam, porta trancada, gás desligado, etc.
  • Tocar objetos
  • Contar objetos
  • Ordenar ou arrumar os objetos de uma determinada maneira
  • Rezar
Diagnóstico
Os sintomas obsessivos e compulsivos são exclusivos do transtorno obsessivo-compulsivo, para fazer o diagnóstico. Contudo além dos sintomas são necessários outros critérios. O tempo gasto com os sintomas deve ser de no mínimo uma hora por dia ou quando o tempo for inferior a isso é necessária a existência de marcante aborrecimento ou algum prejuízo pessoal. É preciso que em algum momento o paciente reconheça que o que está acontecendo seja excessivo, exagerado, injustificável ou anormal. Isso faz com que o paciente ache que está enlouquecendo e tente esconder o que se passa, fica assustado e quando chega ao médico apresenta essa preocupação. Ao contrário do que se pode pensar a impressão que o paciente tem a respeito de si mesmo é um sinal de bom funcionamento mental, pois o paciente consegue reconhecer algo de errado em si mesmo. Os sintomas não podem ser dependentes de outro transtorno, por exemplo se a preocupação tem como foco a possibilidade de ter novos ataques de pânico não se pode fazer o diagnóstico de transtorno obsessivo-compulsivo.

Curso e Epidemiologia
Esse transtorno apresenta dois picos de incidência. O primeiro na infância e o segundo em torno dos trinta anos de idade. Muitas crianças apresentam esse problema nessa fase e depois nunca mais têm nada. Outras continuam tendo durante a vida adulta. Os adultos também apresentam oscilações do problema; podem ficar livres dos sintomas e dos remédios, mas também podem precisar de uso contínuo. Esse transtorno incide aproximadamente com a mesma freqüência em homens e mulheres, com pequenas diferenças de um estudo para outro. Nas crianças observa-se um aparecimento um pouco mais comum nos meninos.

Tratamento
Quando os antidepressivos tricíclicos e os IMAO eram os únicos antidepressivos no mercado, a clomipramina era a escolha de eleição e primeira linha. A característica desse antidepressivo em relação aos demais era sua relativa forte inibição da recaptação da serotonina. Acreditava-se desde então que essa propriedade fosse responsável pelo efeito antiobsessivo. Posteriormente constatou-se que isso era verdade. Hoje com várias medicações do grupo dos inibidores da recaptação da serotonina as alternativas de tratamento são mais amplas e eficazes.
Tem sido preconizado que o tratamento mais adequado é a combinação da farmacoterapia com as terapias cognitivo-comportamentais que isoladamente também apresentam bons resultados, assim como os remédios. A combinação desses tratamentos é superior ao uso isolado de cada um deles.

Classificação dos Transtornos Mentais

O sistema de Jaspers (1913)

Dentre os sitemas de classificação dos transtornos mentais o de Jaspers (1913) recebe, pela sua importância histórica, um lugar preponderante. Esse sistema é triádico, por diferenciar três formas de transtornos mentais:

1. Doenças somáticas conhecidas que trazem consigo um transtorno psíquico, em seus subtipos:

1. Doenças cerebrais;
2. Doenças corporais com psicoses sintomáticas (ex. infecções, doenças endócrinas, etc.);
3. Envenenamentos/Intoxicações (Álcool, mofina, cocaína etc.).

2. Os três grandes tipos de psicoses endógenas (ou seja, transtornos psíquicos cuja causa corporal ainda é desconhecida):

1. Epilepsia genuína;
2. Esquizofrenia, em seus diferentes tipos;
3. Distúrbios maníaco-depressivos.

3. Psicopatias:

1. Reações autônomas anormais não explicáveis por meio de doenças dos grupos 1 e 2 acima;
2. Neuroses e síndromes neuróticas;
3. Personalidades anormais e seu desenvolvimento.

Dois termos desempenham assim um papel preponderante: neurose designa os "transtornos mentais que não afetam o ser humano em si", ou seja aqueles supostamente sem base orgânica nos quais o paciente possui consciência e uma percepção clara da realidade e em geral não confunde sua experiência patológica e subjetiva com a realidade exterior; psicose, por sua vez, são "aqueles transtornos mentais que afetam o ser humano como um todo", ou seja um transtorno na qual o prejuízo das funções psíquicas atingiu um nível tão acentuado que a consciência, o contato com a realidade ou a capacidade de corresponder às exigências da vida se tornam extremamente diferenciadas, e por vezes perturbadas, e para a qual se conhece ou se supõe uma causa corporal.

Entre as neuroses costumam-se classificar: a perturbação obsessiva-compulsiva, a transtorno do pânico, as diferentes fobias, os transtornos de ansiedade,a depressão nervosa, a distimia, a síndrome de Burnout, entre outras.

O tratamento das neuroses e psicoses pode ser feito com um psicoterapeuta, um psiquiatra ou equipes de profissionais de saúde mental. As equipes incluem sempre psicólogos e psiquiatras, e podem incluir também enfermeiros, terapeutas ocupacionais, musicoterapeutas e assistentes sociais, entre outros.
A loucura, de Angelo Bronzino.

Essa forma de classificação, apesar de muito utilizada ainda hoje, tem alguns problemas sérios: (a) a classificação limita o transtorno mental à pessoa (não correspondendo às exigências de uma análise bio-psico-social),
(b) a diferenciação entre neurose e psicose endógena não é sempre tão clara como parece à primeira vista e
(c) ambos os conceitos (neurose e psicose) estão ligados a uma etiologia psicanalítica dos transtornos mentais, tornando-os de utilidade limitada para profissionais de outras escola.

 Os sistemas atuais de classificação

O uso de sistemas de classificação para os transtornos mentais possibilita diagnósticos psiquiátricos precisos, fornecendo uma base comum para o diálogo entre os psiquiatras e psicoterapeutas de diversas linhas. Os dois sistemas atualmente em uso - a Classificação Internacional de Doenças (CID), da Organização Mundial de Saúde e o Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais (DSM, sigla em inglês), da Associação Americana de Psiquiatria (American Psychiatric Association - APA) - prescindiram dos termos "neurose" e "psicose" termos, salvo em raros casos, para os quais não havia termo mais apropriado. A CID é um sistema internacional, enquanto o DSM, tem sua importância ligada sobretudo à pesquisa. Apesar das diferenças, ambos os sistemas têm uma série de características em comum:

* O princípio da comorbididade, ou seja, uma pessoa pode ter ao mesmo tempo diferentes transtornos;
* A multiaxialidade, ou seja, a descrição do transtorno se dá em diferentes eixos, cada um dos quais se referindo a um aspecto diferente (a CID não é originalmente multiaxial, mas um tal sistema foi proposto);
* O sistema de diagnóstico operacional, ou seja, um diagnóstico é descrito com base em uma série de sintomas que devem estar presentes ou não por um período de tempo determinado. Discussões teóricas sem base empírica sobre a etiologia são deixadas de lado.

Para uma descrição detalhada desses sistemas, ver: diagnóstico psiquiátrico, CID-10 Capítulo V: Transtornos mentais e comportamentais e Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais. A CID possui ainda um sistema multiaxial especial para o diagnóstico infanto-juvenil.

Digno de menção é o trabalho do Grupo OPD (Arbeitskreis OPD) que publicou o "Diagnóstico Psicodinâmico Operacionalizado" (OPD, sigla em alemão) que oferece uma classificação de diferentes aspectos psicodinâmicos em complementação aos outros dois sistemas

Texto retirado de www.wikipedia.org

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Hepatite C

A hepatite C é uma doença viral que acomete o fígado. Acredita-se que cerca de 2 a 3% da população mundial esteja infectada por esse vírus. Essa doença na maioria das vezes não ocasiona nenhum sintoma e portanto a maioria das pessoas não sabe que estão infectadas. A exposição ao sangue infectado com o vírus da hepatite C é o principal meio de contaminação. Todas as pessoas que tenham recebido transfusões de sangue antes de 1992 ou que tenham usado drogas injetáveis ilícitas, constituem importante grupo de risco para essa infecção.

Existem ainda outras fontes de infecção, tais como: transplante de órgãos, hemodiálise, acupuntura, tatuagem, transmissão materno - fetal e sexual. Após a contaminação por esse vírus, a evolução da doença pode variar de pessoa para pessoa. A enorme maioria das pessoas não percebe quando foi contaminada.Cerca de 15% das pessoas tem cura espontânea da doença. Cerca de 85% das pessoas contaminadas caminham para um quadro de hepatite crônica. Deste total 20% irão desenvolver cirrose ao longo de um tempo variável. Ainda uma pequena porcentagem desses pacientes poderão desenvolver câncer de fígado ao longo do tempo. Trata-se portanto de uma doença grave. Não existe vacina para ela, porém existe tratamento.

O tratamento atual é feito com duas drogas diferentes: Interferon e Ribavirina. São medicamentos caros e com efeitos colaterais importantes. É necessário que seu uso seja feito com cautela e por profissionais experimentados. Felizmente o Ministério da Saúde fornece gratuitamente os medicamentos necessários. Cerca de 30 a 40% dos pacientes tratados apresentam cura da doença. Novos medicamentos, com melhores resultados encontram-se em estudo e deverão ser disponíveis em breve para uso de toda a população.

Dra. Maria Cássia Jacintho Mendes Corrêa
Médica - Assistente do Ambulatório de Hepatites da Divisão de Doenças Infecciosas e Parasitárias do HC-FMUSP.
Responsável pelo Ambulatório de Hepatites da Casa da AIDS-HC/ Fundação Zerbini.
Bronquite

O que é

A bronquite pode ser aguda ou crônica, de acordo com a duração dos sintomas e do grau da doença. Bronquite aguda é a inflamação das vias que levam o ar aos pulmões. É geralmente causada por agentes infecciosos (vírus ou bactérias) ou por agentes poluentes (fumaça). Estes atacam a membrana mucosa (revestimento) da traquéia e das vias aéreas, deixando-as vermelhas e inflamadas. A bronquite aguda geralmente ocorre durante a evolução de quadros infecciosos como sinusite, gripe ou outras infecções do sistema respiratório. Pode durar de três dias a três semanas.

Sinais de bronquite aguda

* Tosse seca ou com pouca secreção
* Calafrios, febre baixa (geralmente de 38,5o C)
* Dor ou irritação na garganta e dores musculares
* Sensação de queimação no peito ou de pressão sob as costelas

Tratamento de bronquite aguda

O médico pode receitar:

* Broncodilatadores (medicamentos que abrem as vias aéreas)
* Antibióticos

Bronquite crônica

Bronquite crônica é a inflamação e degeneração (destruição) das vias que levam o ar até os pulmões. A causa inicial mais comum de bronquite crônica é o cigarro. Portanto, parar de fumar é essencial ao tratamento e pode levar ao completo desaparecimento dos sintomas. Outras causas incluem poluição e infecções freqüentes das vias aéreas.

Muitas pessoas, principalmente fumantes, desenvolvem enfisema (destruição dos alvéolos dos pulmões) em associação à bronquite crônica. A bronquite crônica provoca alterações na troca de ar nos pulmões, com danos permanentes às vias respiratórias. É uma doença muito mais grave que a bronquite aguda. A bronquite crônica não é contagiosa.

Sinais de bronquite crônica

* Tosse com secreção ou catarro por pelo menos três meses, por dois anos seguidos
* Falta de ar (cansaço) aos esforços (nos estágios iniciais)
* Falta de ar (cansaço) em repouso (fase final da doença)

Tratamento da bronquite crônica

* Não fumar e evitar o fumo passivo
* Evitar ou diminuir o contato com o ar poluído, irritantes químicos, ar frio e tempo úmido.
* Tratamento médico para infecções das vias aéreas e problemas cardíacos quando presentes
* Suplementação de oxigênio

Dicas de autocuidado

* Respire o ar de um vaporizador ou umidificador
* Não se esqueça de que estes podem abrigar bactérias e que precisam ser limpos regularmente
* Use água destilada no lugar de água comum
* Tome analgésicos e antitérmicos para a febre, dores e/ou inflamação
* Repouse
* Beba muito líquido
* Não fume
* Evite o fumo passivo
* Diminua sua exposição à poluição (se necessário use ar-condicionado, filtro de ar e máscara protetora sobre a boca e o nariz)
* Se você tem bronquite com facilidade, evite sair de casa nos períodos de poluição mais intensa
* Use expectorantes em vez de supressores da tosse
* Tome os medicamentos receitados pelo seu médico.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Dor de Cabeça

Texto retirado do site: http://www.dordecabeca.com.br

Cientificamente denominada cefaleia, a dor de cabeça é definida como a presença de sensação dolorosa na cabeça, no pescoço e na face. Existem mais de 150 tipos diferentes de cefaleia, que podem ser divididas entre primárias, mais comuns, e secundárias.

As cefaleias primárias são aquelas causadas por distúrbios bioquímicos do próprio cérebro, que prejudicam o funcionamento de neurotransmissores e/ou seus receptores, desencadeando a dor. Portanto, são, elas próprias, a doença e o sintoma. O exemplo mais conhecido é a enxaqueca, doença do cérebro transmitida e herdada geneticamente. Outros exemplos são as cefaleias do tipo tensional, a cefaleia em salvas e as hemicranias paroxísticas, também provocadas por desequilíbrios no funcionamento químico do cérebro.

Já as cefaleias secundárias são causadas por problemas em quaisquer regiões do corpo, como tumores cerebrais, meningites, aneurismas, problemas dos olhos, ouvidos, garganta e até um simples resfriado.

Geralmente, o que leva as pessoas a procurar alguma orientação neste site são as dores de cabeça mais comuns, problemáticas ou incapacitantes, que trazem sofrimento para a vida dos pacientes e representam um grande desafio para os profissionais que buscam ajudá-los. É por essa razão que vamos nos aprofundar em aspectos relacionados aos tipos mais prevalentes e interessantes de dor de cabeça, fazendo apenas citações e referências aos menos importantes ou menos frequentes.

MAS NÃO SE ESQUEÇA: toda dor de cabeça tem uma causa, e só um médico pode avaliá-la corretamente para excluir as causas mais sérias e ameaçadoras.

Culpa do Fumo

Texto retirado site: http://www.inca.gov.br/atualidades/ano9/estimativas.html

Muitos fatores têm contribuído para o crescimento do câncer no país, merecendo destaque o envelhecimento da população, resultante do intenso processo de urbanização, que acompanha a industrialização, e das ações de promoção e recuperação da saúde, que evitam a morte prematura por doenças infecciosas ou parasitárias. Com mais tempo de vida, as pessoas se expõem por mais tempo a fatores causadores de câncer, sendo o tabagismo o principal deles. O fumo é responsável por 90% dos casos de câncer de pulmão, que este ano deverá causar 14.522 mortes. No total, o cigarro está ligado à origem de tumores malignos em oito outros órgãos, além do pulmão: boca, laringe, faringe, pâncreas, rins, bexiga, colo de útero e esôfago.

Segundo os dados do INCA, o principal tipo de câncer a aparecer na população brasileira em 2000 deverá ser o de pele não melanoma (42.305 casos novos), seguido pelo de mama feminina (28.340), de pulmão (20.082), de estômago (19.860) e do colo do útero (17.251).

Dr. Jacob Kligerman explica que o progressivo aumento da mortalidade por doenças crônico-degenerativas como o câncer, requer a promoção de um sistema de informações, a fim de gerar dados estatísticos e informações de boa qualidade para o planejamento de ações na área de saúde. "Elaborado a partir de novas bases metodológicas e apresentado em um novo formato, o estudo das Estimativas da Incidência e Mortalidade por Câncer no Brasil contribui para um melhor conhecimento dessa doença no país", assegura o Dr. Kligerman.